José Normando

José Normando
José Normando

23/02/2015


REAPRESENTANDO NORMANDO RODRIGUES. Natural de Farias Brito, irmão de Sônia, Elmano, José Rodrigues, Márcia, Branquinho, Pretinho e Jáder, meus cunhados e minhas cunhadas. No caso de Sônia, ela é casada com Louro, meu irmão. Normando foi artista plástico, músico e escritor. Ilustrou meu primeiro livro "Os Rolling Stones do Brasil". Era, sobretudo, um amigo do Parque Municipal em Crato. Infelizmente faleceu precocemente há alguns anos e para ele, em reconhecimento pelo que fez em prol da vida, da arte e dos seus semelhantes fiz esta homenagem póstuma abaixo postada, Saudades, ele era demais! O PLÁSTICO
Desculpe, amigo, se te alcançamos tão pouco.
Bem que queríamos, mas voar na tua imaginação era privilégio dos Deuses da criação.
Tu que vivias um mundo à parte, num plano irreal, com certeza tinhas razão para rir da maneira que rias; para criar do jeito que criavas e imaginar com a riqueza que imaginavas.
Dizem que nos píncaros montanhosos é onde corre a melhor das brisas, mas alcançá-los e senti-las fica para os libertos de espírito que têm na essência artística a verdadeira visão da vida. Tu, no entanto, diferentemente de nós, vagavas costumeiramente no mais alto desses montes.
Quantas e quantas vezes olhamos para ti e vimos o teu corpo em movimento a sorrir marcando presença entre nós, mas, nessa mesma hora, quantas e quantas vezes foi impossível alcançar o vôo da tua imaginação. Estavas, como sempre, em outra dimensão, no além mar, no além céu, no além cosmo, no além espírito, mas sempre perto de Deus.
Era dessas esferas imaginárias que tuas atitudes carinhosas nos surpreendiam. Sempre fomos todos rasteiros em relação a ti, quando o assunto era criatividade e imaginação, enfim, quando o assunto era a arte.
Meu caro poeta das cores e formas, como nos impressionava ver teus pincéis bailarem na brancura de uma tela, definindo e redefinindo o concreto e o abstrato; o belo e o feio; o triste e o alegre com tanta harmonia.
Para “nosotros”, meros grafiteiros de mentes plebes, isso era mágica.
Nas tuas galerias havia olhos que falavam;
Vestes que desnudavam;
Silêncios que protestavam;
Mudez que gritava;
Passos que voavam
E choros que riam.
A tua arte falava mais que mil palavras;
Protestava mais que mil revoluções;
Coloria mais que mil arco-íris;
Embelezava mais que mil arranjos.
De tanto mexer na dramatologia do real com o imaginário, levando-nos ao delírio da contemplação, um dia resolveste fazer parte do sonho.
Assim, moldurado nos teus próprios quadros, nas paredes de nossas vidas, ficastes exposto para sempre, reluzente e colorido, a nos adornar na alegria de tuas fantasias.
Na tua última homenagem, o teu corpo, em cinzas, foi lançado sobre o solo dos antigos índios guerreiros, habitantes do misterioso vale do Quixará.
Eras um artista plástico.
Em telas plásticas pintavas a vida.
Um dia viraste tinta, na imagem te confundiste, e aí, na imortalidade da própria arte, renasceste para sempre.
Tributo ao Artista Plástico, natural de Farias Brito no CE.
- Normando Rodrigues –
— com Normando Rodrigues.

06/11/2012

Presente de Neide...
A arte de J Normando presente.
Convido aos amigos que tenham mais imagens suas para me enviar...  
Compartilhar a arte deste nosso querido amigo.

02/05/2012

Beuzin, um personagem de José Normando que expressava um sentimento anarquista extremamente crítico.
Vida curta, mas intensa!   Um tipo de alter ego.

24/04/2012


Nossos livros expostos na Bienal do Livro 2012 em Brasilia.
Mais uma vez unimos nossos trabalhos pela cultura e o conhecimento. 
Publicações da ENSINAMENTO EDITORA. Grande abraço a 
Elmano Rodrigues que possibilitou esta aventura.

08/12/2011

06/07/2011


Nicodemos e Normando, em Brasilha.
Uma amizade para sempre.

18/06/2011


Conheci o trabalho de Normando, antes de conhecê-lo pessoalmete. E foi uma das razões que influenciaram minha mudança para o Cariri. O encanto da Arte local e minha ligação atávica com a região foram determinantes.
No Jornal Folha de Pequi, conheci alguns poetas e capitaneando o pelotão, Geraldo Urano. Luiz Karimai com seus "bico de pena" surrealistas e as xilogravuras de Nomando entre tantos outros de grande quilate.
Nesta xilogravura de J. Normando podemos perceber, na riqueza de detalhes, o corte pessoal da madeira que identifica um artista criterioso e inventivo. Um traço pessoal e intenso, definido por sua personalidade e capacidade criadora. Sua produção na gravura em madeira não é extensa, mas demonstra o domínio que teve sobre as mais variadas técnicas de expressão nas artes visuais.

20/05/2011


Guache s/papel A3

28/04/2011


Este trabalho é um entalhe, em latão feito por Normando como se fosse uma matriz de xilogravura... Sua criatividade inesgotável transformou um pedaço de metal nesta obra.

17/03/2011

21/01/2011


Téc. Lápis s/papel.
todo papel servia... Este foi relatório bancário.

20/01/2011


Téc. Nankin. l990 - José Normando.


A maioria dos trabalhos de José Normando que tenho sob minha guarda,
são retratos meus que fez enquanto conversávamos. Isso explica tantos
trabalhos sobre este mesmo tema... Quem tiver reprodução digitalizada
de trabalhos seus, pode enviar que publicaremos com grande alegria.

12/01/2011


Téc. Caneta esferográfica s/oitavado

10/01/2011



Este desenho em bico de pena e pigmento colorido foi uma reportagem / homenagem que José Normando fez ao primeiro grupo de rock do Cariri, no final dos anos 80, a Banda Pombos Urbanos. Criada por João Nicodemos e Carlos Rafael, teve vida curta mas grande e profunda influência naqueles anos. Uma banda com as características da boas bandas de rock: irreverência e contestação a todos os comportamentos estabelecidos pelo "status quo" daquele tempo. De certo modo suas músicas performances faziam bandas como "Camisa de Venus" parecerem escoteiros bem comportados. Seu maior sucesso foi "Marinalva", uma história emocionante que levara a platéia ao delírio (consideradas as devidas proporções) e " Senhora dos Prazeres" com letra de José Normando e Rafael, que hoje eu não tenho coragem de cantar, nem lembrar...
Uma banda de garagem que nem garagem tinha, e que fez a diferença em seu tempo quando o rock nacional era dominado pelo bem comportado e doce "Paralamas do Sucesso" e outras peças... Era, mais uma vez, o Crato na vanguarda do Brasil (e que quase ninguém viu).
Felizes os convidados para a Ceia...
e compareceram...

-Formação inicial da POMBOS URBANOS:
Guitarra- Nicodemos
Bateria e voz - Carlos Rafael
Baixo - Sergestes Tocantins

31/12/2010


Lápis e Guache s/papel. Normando,86.
Mais uma da coleção Nikos por Normando.
Feliz ano novo a todos!

21/12/2010


téc. Nankin (aguada e bico de pena)
"Leitura"
Os títulos das obras são apenas uma referência que estou criando.

"Tocando Sax Alto"
Tec. Crayon, lápis e guache s/papel. 1990.

"Tocando Tenor"
téc. Nankin e lápis s/papel.

Normando pintou uma série de retratos meus.
Estou digitalizando para publicação. Utilizando técnicas mistas e criatividade.

26/11/2010


Pastel sobre papel.

28/10/2010

detalhes que intrigam pela simbologia e beleza.

26/10/2010

todas as linguagens plásticas lhe interessavam. Seu trabalho é instigante em qualquer dessas linguagens. No entalhe também fez suas pesquisas e apresentou belos resultados.

30/09/2010



Normando fez alguns trabalhos usando a técnica dos "quadrinhos".
Eclético e criativo todas as linguagens lhe interessavam.
Este e um exemplo de seu texto anarquista e questionador.

27/09/2010

Téc. mista s/papel

21/09/2010

20/09/2010

Aguada. II

Técnica: Aguada. Neste trabalho, Normando conseguiu um resultado extraordinário para um estilo tão diferente de tudo o que produziu em termos de técnica e imagem. São três trabalhos nesta série, com resultado impressionante.

02/09/2010


Óleo s/ Tela.

01/09/2010


Téc. mista s/papel

29/08/2010

Técnica mista, s/papel.

20/08/2010


Crayon s/papel

19/08/2010


Ilustração par o livro
"Martelo de Vidro",
inédito.

18/08/2010


Guache s/papel.
Com Glauber.

Desenho com hidrográfica.

Desenhar era tão imperioso para José Normando que qualquer suporte lhe servia. Um guardanapo de bar, uma tampa de caixa de papel, envelopes, enfim qualquer superfície que aceitasse suas linhas formas e cor. Além das telas, madeira, paredes e muros...

17/08/2010

Téc. mista s/papel.

Pastel s/papel.

Pastel s/papel.

Pastel s/papel.

Pastel s/papel.

16/08/2010


Óleo s/tela.